Outubro Rosa: um compromisso político com a saúde da mulher

O Outubro Rosa é uma campanha essencial na conscientização sobre a prevenção do câncer de mama, mas também precisa ser entendido como um marco para o fortalecimento das políticas públicas de saúde da mulher no Brasil. Como partido político, nosso compromisso vai além da simples adesão a campanhas; estamos aqui para exigir que o governo e o sistema político deem às mulheres a devida atenção que elas merecem em termos de saúde e bem-estar.

A prevenção do câncer de mama não pode depender apenas de campanhas de conscientização. É preciso um compromisso político real que assegure o fortalecimento e a ampliação do SUS, garantindo acesso universal a exames preventivos, como a mamografia, e a tratamentos de qualidade, de forma rápida e eficiente. O câncer de mama é o que mais mata mulheres no Brasil, e é inaceitável que muitas mulheres ainda enfrentem longas filas de espera ou dificuldades para acessar exames básicos devido à falta de estrutura e investimento.

Nesse sentido, o Solidariedade defende uma agenda política que priorize a saúde da mulher como uma questão de urgência nacional. Precisamos de políticas de saúde que incluam diagnósticos e tratamentos precoces, com infraestrutura adequada e financiamento contínuo. É imperativo que os governos locais e federais sejam cobrados por ações concretas, com metas claras de redução das desigualdades regionais no acesso à saúde.

O Outubro Rosa deve ser um símbolo de mobilização, não apenas da sociedade civil, mas também de nossos representantes nos legislativos e executivos. Enquanto muitas mulheres não tiverem acesso a cuidados básicos de saúde, estaremos falhando como nação. A saúde da mulher é uma questão de justiça social e deve estar no centro das nossas prioridades políticas. A prevenção e o combate ao câncer de mama são apenas uma parte de uma agenda mais ampla que inclui o combate à violência obstétrica, a promoção da saúde mental e o apoio integral à saúde reprodutiva.

O Solidariedade reafirma seu compromisso com a luta pela equidade no sistema de saúde e continuará se empenhando e cobrando dos governantes a criação de políticas públicas que respeitem e valorizem as mulheres brasileiras. A saúde da mulher é um direito, e cabe a todos nós, especialmente à classe política, garantir que esse direito seja uma realidade.

Noeli Becker
Secretária estadual do Solidariedade Mulher no Rio de Janeiro

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